19 de maio de 2014

Relatos de um coração.

 


 Eu passei aquela manhã toda observando-a. Parecia que nas manhãs chuvosas sua beleza realçava cada vez mais. Eu amava vê-la andar tão levemente pelo quarto. Seu cabelo castanho escuro roçava nas covinhas no final de suas costas. Era como se ela tivesse fugido de uma obra de arte incrível.
   Morreria por ela. Daria tudo por ela, assim como ela daria tudo por mim. Éramos feitos sob medida um para o outro. Como um quebra cabeças. Ela completava o que faltava em mim e vise-versa.
  Quando brigávamos, nos entendiamos entre gritos e beijos. Sabe quando seus olhos brilham tanto e poderiam servir de globo de luz? Os olhos dela ficavam assim quando dizia que a amava. Ela ficava emocionada com essas três simples palavras.Ela era pequena e cabia perfeitamente em meus braços. Poderia protegê-la sempre. Sua voz era como uma melodia. Talvez, para mim, mais bonita do que qualquer sinfonia de Beethoven ou Chopin.
  Ela tinha o sorriso mais lindo de todo o universo. Odiava vê-la chorando. Moveria céus e terras para ver suas covinhas ganharem vida com o seu sorriso. Era adorável assisti-la irritada só para ver o rubor em suas bochechas. Ah! E os seus olhos? Eram tão azuis que poderiam se perder na imensidão do oceano ou no infinito azul do céu. Mas, possivelmente, só eu saberia encontrá-los. Reconheceria o brilho dos olhos dela em qualquer lugar. Eu a amava tanto que chegava a doer. Mas eu sofreria pela minha pequena sempre. Sabe por quê? Porque amar é quando você faz essas coisas pela pessoa. Amar não é só sacrifícios. Amar é como uma lufada de ar fresco no rosto. Uma porta aberta para a felicidade.

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