10 de setembro de 2014

O dia chegou.



  Um homem estranho sempre se escondia nos arbustos da Grande Mansão para observar a menina ruiva que morava lá sozinha. A garota, quando bebê, era paparicada por todos de dentro e de fora da casa. Mas quando atingiu a idade dos 10 anos, fora abandonada por todos que viviam ao seu redor. Seus pais foram os primeiros a irem embora e deixarem a menina sozinha. Por um tempo, as empregadas fizeram companhia para a doce menina ruiva. As empregadas diziam que a amavam e que nunca a abandonaria mas, como todos, elas também se foram. Desde então, a menina vive sozinha, se mantendo com sabe sei lá o que.
  Hoje a garota deveria ter uns 16 anos. Seus cabelos flamejantes chegavam na sua cintura. O homem estranho todos os dias tinha vontade de tocar na sua pele de porcelana e ver se ela era tão macia quanto parecia ser. Mas no final, ele sempre se controlava. Um dia ele a tocaria como sempre sonhou.
  A menina, Sofia, nunca havia percebido que sempre era espionada. Mas isso não importava. Para ela, a maioria das coisas não importavam. Ela nunca havia experimentado um abraço materno verdadeiro ou até um beijo de algum rapaz. Ela tinha sonhos de qualquer outra adolescente. Por mais que parecesse impossível, ela ainda tinha um pouco de esperança na volta dos seus pais. Sonhava em ver os dois passando pela grande porta empoeirada correndo em sua direção. Sonhava em ouvir pedidos de perdão e abraços incontáveis.
  Quando havia uma noite cheia de raios e trovões, ela corria para deitar na cama dos seus pais. Colocava uma foto de ambos do seu lado e adormecia os observando.

                                                                         ***

  Neste dia em especial, o homem estranho estava animado. Hoje ele a tocaria pela primeira e última vez. A muito tempo que ele vem ansiado por isso.
  Ele planejou tudo perfeitamente. Esperou anoitecer para entrar na Grande Mansão. Quando entrou, a casa era mais empoeirada do que havia pensado. Se perguntava como a menina nunca havia adoecido e morrido. Subiu as escadas o mais silenciosamente que pode. Abriu porta por porta até encontrá-la deitada em uma enorme cama. Seus cabelos vermelhos estavam espalhados ao seu redor, ele conseguia ver seus cílios tocando suas bochechas e seus lábios carnudos e rosados estavam entreabertos. Ela era mais perfeita do que havia imaginado.
  Caminhou até seu lado e a observou dormir. Depois de um tempo, seus olhos começaram a se abrir e ele deu de cara com grandes olhos azuis.
-Quem é você? -Perguntou a menina num fio de voz.
-Felippo. -Falou. Ele não conseguiu mentir para ela. Ela deveria saber o nome do seu assassino.
-E o que você quer, Felippo? -Os olhos da garota brilhavam. -Eu não tenho nada para lhe dar.
-Você tem tudo o que eu preciso no momento.
  Ele subiu em cima dela e a beijou. Quando se afastou, os lábios dela estavam mais inchados do que o normal. Felippo tirou um punhal da sua cintura. Seus planos era matar a garota. A muito tempo havia desejado o sangue dela. Estava em uma "abstinência de assassinato" porque a muito tempo esperava pelo sangue da garota.
Quando ela viu o punhal, seus olhos se arregalaram.
-Antes de me matar, quero que me faça sua. Esse é o meu único pedido.
  Ela nem precisou ter pedido. Felippo rasgou a camisola da garota e se deparou com os lindos seios dela. Logo ele os abocanhou. A menina se contorcia de tanto prazer. Felippo tirou a calcinha dela e a penetrou. No início, ele agiu delicadamente, pois era a primeira vez dela. Mas logo pegou o ritmo que estava acostumado a usar com as suas prostituas. Depois de chegarem ao prazer, ele a matou. Cravou o punhal bem no peito dela. Logo o vermelho do sangue se fundia com o vermelho do seu cabelo.
  Ele se limpou e foi embora. Essa havia sido a melhor foda que havia tido em tempos. E sem duvida o melhor assassinato que havia cometido.


                                                     

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